Ouvir aquele pedido sem fôlego enquanto ela estava sentada em meu colo, tão próxima de mim, era quase um teste do universo para ver até onde eu resistiria aquela garota. Se Sophia não estivesse com a perna engessada provavelmente deixaria os meus planos de levar tudo com calma e daria exatamente o que ela estava me pedindo, a faria minha hoje mesmo. Mas eu não podia, não com ela ainda machucada.
Me contentei em voltar a beijá-la, tomando sua boca com o desejo selvagem que explodia dentro do meu peito, querendo fazê-la entender que dar o que me pedia era tudo o que eu queria, que estava louco e vinha fantasiando com esse momento há muito tempo.
Um pequeno gemido escapou de seus lábios e Sophia enfiou a mão para dentro da minha camisa, usando a outra para puxar o tecido, tentando me livrar dele enquanto seus dedos desciam por minhas costas, arranhando a pele e enviando um arrepio por meu corpo.
— Cupcake, não podemos. — murmurei desviando os lábios dos dela. — Não podemos fazer isso ago