Os dias na Itália arrastavam-se como uma tortura lenta, cada um mais pesado que o anterior, porque viver sendo rejeitado por Sophia era isso. Ela tentava resistir, manter a distância, mas era impossível negar a força que nos puxava um para o outro. O amor que sentíamos era uma corrente viva, pulsando entre nós, e eu confessava sem culpa que não estava facilitando as coisas para ela.
A última coisa que queria era ficar longe da mulher que fazia meu coração bater, e se isso significava provocá-la até o limite, então que fosse. Eu via nos olhos claros dela o desejo que tentava esconder, o amor que brilhava mesmo quando ela se afastava. E isso me dava forças para continuar tentando.
Estávamos em Florença, passeando pelos pontos turísticos, o Duomo, a Ponte Vecchio, as praças cheias de história. Eu adorava ver a cara dela de fascinada e encantada com tudo. Mas Sophia fazia de tudo para evitar meus toques, sempre se aproximando de Melissa, ou colocando a pequena Lucy entre nós como um escud