O mundo se reduziu ao toque de Will, ao peso do seu corpo contra o meu, ao calor que emanava dele. Os dedos firmes empurrando o tecido do vestido até que roçassem as laterais da minha calcinha, me arrancando um arquejo.
Seus lábios não deixavam os meus, o beijo era faminto, desesperado, carregado de todo o desejo que acumulamos nos dias que passamos afastados. Cada roçar dos lábios dele nos meus era uma promessa, uma súplica, uma reivindicação. Minha pele ardia onde ele me tocava, e meu coração disparava, incapaz de conter a onda de emoções que me engolia.
— Deus, como eu preciso de você!
Eu movi as mãos pelos braços dele, sentindo os músculos definidos sob a camisa, traçando o caminho até os ombros torneados. Agarrei seu pescoço, puxando-o com força, como se pudesse fundi-lo a mim, apagar a distância que nos separou.
A dor da ausência, a desconfiança sobre Amber, o medo de perdê-lo, tudo se dissolvia naquele momento, substituído por um desejo tão cru que me deixava sem ar. Will grunh