Lúcia Mendes
Olhei para Eliza nos braços dele. A criança me encarava com olhos grandes e curiosos. Meu coração vacilou. Eu ainda estava tentando processar tudo, mas... recusar?
Suspirei.
"Tá bem..." disse baixinho, estendendo os braços.
Nate me entregou a menina com delicadeza, como se ela fosse feita de vidro. O calor do corpinho dela me invadiu de imediato. Eliza se aninhou no meu colo com naturalidade desconcertante.
Ele nos olhou com intensidade, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, se inclinou.
Beijou a testa da filha. Depois... a minha.
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