Olivia Harrys
Ele cerrou a mandíbula. O silêncio se estendeu entre nós.
“Eu não preciso disso.”
“Então me diz, do que você precisa?” perguntei, sem ironia.
“De recuperar o braço. De recuperar minha vida. De não sentir que alguém tá me observando a cada movimento esperando eu falhar.”
“A única pessoa que te cobra perfeição é você.” Fui até a cozinha americana, enchi um copo d’água, voltei e estendi. “Bebe. Toma as primeiras medicações. Deixa eu organizar os horários com você. Amanhã eu ligo pro fisio que eu confio. Semana que vem a gente começa.”