Olivia Harrys
Ainda carregava o peso das palavras dele, quando deixamos a sala administrativa. Enzo tinha aquele jeito de dominar o ambiente, firme, incisivo, implacável e, mesmo assim, havia uma suavidade quase inesperada no olhar que lançou antes de soltar a frase que não parava de ecoar na minha mente: “Quando essa loucura acabar… me deve um jantar.”
Eu tinha rido, nervosa, tentando desviar. Mas a verdade é que o convite me atravessou. E o pior: parte de mim quis dizer sim ali mesmo.
Sacudi a cabeça, como quem espanta um pensamento perigoso. Eu não podia misturar as coisas. Respirei fundo e decidi que o melhor era fugir dele antes que ele percebesse o quanto eu j&aa