Eu só conseguia sentir o impacto do meu corpo em cada degrau, mas quando cheguei ao fim da escada, a pancada da batida minha cabeça foi forte o suficiente para que eu ficasse tonta, e minhas vistas se escureceram, eu só escutava vozes ao meu redor, gritos e nada mais.
A dor que eu sentia era tão grande que me deixou em completo turpor, meus braços não se moviam de forma alguma e eu queria tocar me minha barriga, saber que meus pequenos estavam bem, que tudo ficaria bem. Mas nem aquilo eu podia, minha voz não saia e minha consciência estava quase no fim.
— Sam? — escutei a voz de alguém me chamar, mas estava tão distante, meu corpo começava a flutuar.
— Oh, meu Deus! É a Sam mesmo. — outra pessoa gritava.
Senti mãos geladas me tocando e não conseguia definir quem era, forcei meus olhos mas eles não se abriam, eu só queria chorar e gritar.
— Alguém chama a ambulância —escuto uma voz feminina— Não Jordan, não movimente ela, é perigoso.— escuto uma voz familiar e tento me mexer.
— Ela não