Perdão pela demora, não estou numa fase boa. Estou no final da gestação e a mesma só me deixou mal desde o inicio. Irei atualizar em breve, a história já está praticamente no final. Acredito que mais uns 6 capítulos e finalizo. Beijos, espero que gostem!
Após o detetive ir embora, não demorou muito para que Jordan chegasse. E como havia decidido, pedi para qe ele me levasse ate meus filhos porém ele se negava, e chamou Dr Ethan para tentar me convencer de que eu precisava estar melhor, para ir vê-los e que por ora eu estava em observação. Não aguentava mais aquela enrolação e as mentiras pois estava no meu limite, e para piorar sentia que Jordan estava um pouco distante. Era como se, somente o corpo dele estivesse ali comigo, mas sua mente estava longe e lá no fundo eu temia por algo ruim ter acontecido. — O que você tem?— pergunto e ele me olha lentamente. — Nada, estou bem.— diz ele e reviro os olhos. — Porque está mentido para mim Jordan?— falo já irritada e o loiro suspira. — Não estou mentindo, estou somente exausto Sam. Estou sobrecarregado— diz ele — Só quero que tudo isso passe.— mordo os lábios e desvio o olhar dele. E não duvidava dele, meu marido possuia olheiras profundas e estava tão pra baixo, quanto eu. Mas o jeito
Estava ainda em choque com o que meu pai acabara de me contar. As palavras dele ecoavam na minha cabeça como se fossem parte de um pesadelo do qual eu não conseguia acordar. Minha mãe está viva. Como assim? Depois de todos esses anos acreditando que ela tinha morrido... depois de tantas noites chorando por ela, sentindo sua ausência como um buraco que nada preenchia… ela simplesmente estava viva?Meus pensamentos estavam embaralhados, meu peito apertado. Era como se uma avalanche de emoções tivesse caído sobre mim de uma só vez — e eu não soubesse nem por onde começar a escavar. Parte de mim queria correr, gritar, questionar tudo. Outra parte queria se encolher, esconder o rosto e simplesmente fingir que isso não estava acontecendo.Eu não queria ter que lidar com isso agora. Não quando tudo dentro de mim exigia força, estabilidade. Eu precisava ser um porto seguro para os meus filhos, mesmo antes deles nascerem. Eles sentem o que eu sinto, e eu não podia deixar esse turbilhão me cons
Ela estava ali. Na minha frente. E mesmo depois de tudo o que ouvi, de tudo o que meu pai me contou, meu coração ainda resistia a aceitar que aquela mulher era ela. Minha mãe. A mulher que eu passei anos chorando, idealizando, enterrando e desenterrando em lembranças.Ellen.Ela parecia menor do que nas minhas memórias de criança, mais frágil… mas havia algo nos olhos dela que me prendeu. Talvez fosse o medo. Ou a culpa.Eu cruzei os braços, tentando controlar a confusão que explodia dentro de mim. Não queria parecer fraca. Não queria deixar transparecer o quanto tudo aquilo estava me abalando.— Então… você é mesmo ela. — soltei, tentando manter a voz firme, mesmo que meu coração batesse rápido demais.Ela assentiu, devagar. O olhar dela não se desgrudava do meu, como se cada segundo ali fosse precioso — ou decisivo.— Eu entendo se você me odiar — disse ela, com a voz baixa. — Eu passei cada dia desses anos imaginando esse momento. E em todos eles, o medo de você me rejeitar… me con
Fiquei em silêncio por alguns segundos depois que ela terminou. Olhava pra ela, mas ao mesmo tempo parecia que minha mente ainda estava longe, tentando assimilar cada pedaço dessa história que me foi arrancada por tantos anos.Eu compreendia. No fundo, compreendia. Mas compreender não significava que não doía. Meus braços continuavam cruzados, como se fosse meu último escudo entre mim e tudo aquilo que estava desmoronando — ou se reconstruindo — dentro de mim.— Você viveu… tudo isso... sozinha? — perguntei, finalmente quebrando o silêncio, ainda com a voz baixa. — Todos esses anos? — ela assentiu, e uma tristeza profunda passou pelo rosto dela.— Sozinha, sim… mas nunca vazia — respondeu, com um meio sorriso triste. — Eu carreguei você, o Sean, o Cameron... cada um de vocês, todos os dias. Mesmo quando me escondia em cidades onde ninguém sabia meu nome. Mesmo quando tinha que mudar de aparência, de casa, de história. — ela caminhou até a poltrona mais próxima e se sentou devagar, com
Alguns dias haviam se passado desde aquele encontro. Eu ainda estava tentando absorver tudo — como se meu coração precisasse de tempo pra organizar os sentimentos que vieram todos de uma vez.Ellen, ou melhor… minha mãe, estava escondida em um lugar seguro. A decisão foi unânime entre ela e meu pai. Por mais que seu rosto não fosse tão conhecido publicamente, o risco de alguém reconhecê-la ainda existia. E qualquer mínima exposição poderia ser perigosa, tanto pra ela quanto pra nós.Durante esses dias, eu fiquei indo e voltando, visitando-a com calma. Tentando construir uma nova ponte entre nós duas. Uma que não existia, mas que agora, de alguma forma, precisava ser erguida.Mas ainda faltava uma peça. Uma parte importante de tudo isso.Sean.Ele sabia que eu queria lhe apresentar alguém, ficava sempre me perguntando do que se tratava e por eu nunca falar tudo o que precisava no momento, ele se irritava e me deixava falando sozinha. Mas depois com um pouco mais de jeito, ele simplesme
Os dias que se seguiram, foram de encontros e desabafos com minha mãe. Porém meu foco estava em meus filhos, e em como os queria longe daquele hospital e bem perto de mim, em nossa casa, no quartinho que havia preparado para eles. Neste momento, eu estavaa sentada na cadeira de rodas, de frente para a sala da UTI Neonatal onde eles se encontravam, os olhava atraves da grande janela de vidro. Meu coração doia ao vê-los naquela situação, principalmente o Dylan, pois ele foi o que mais se machucou nesta história toda. Meus olhos se enchem de lagrimas toda vez que os vejo, mas preciso engolir o choro e me recuperar o quanto antes para assim, poder lutar por eles, por minha familia.— Imaginei que fosse te encontrar por aqui.— olhei por cima do ombro, e vi Ethan, meu médico se aproximar.— O único lugar onde posso ver meus filhos.— falo e ele suspira.— Estava esperando Jordan retornar, porém irei te avisar antes — ao escutá-lo, meu coração se acelera — A pequena Jane está ótima, então ela
As coisas com meu pai eram no mínimo estranhas. Mesmo após ele contar que este tempo em que ficou sumido por causa da minha mãe, e que só me forçou a casar com Jordan para manter as aparências e ninguém desconfiar, ainda não me descem. Porque lembro de cada palavra, de cada frase que ele me disse e também me recordo do lixo que me sentia, pois papai era meu heroi e eu o amava muito, porém ainda me sentia desconfortável quando ele estava por perto de mim. Sean agia normalmente, conversava com ele e claro, nunca houve atrito entre ambos. Mas meu irmão estava ali para mim, sempre que Cameron parava para falar comigo ou estava próximo, Sean também ficava e eu era imensamente grata por isso.Hoje todos se encontravam em meu apartamento, Susan e Emma organizaram um almoço aqui e convidaram todos, até mesmo meus pais. Eu estava sentada no sofá, com Jane em meus braços enquanto a amamentava, Emma estava ao meu lado conversando sorridente e eu podia ver, o quanto minha cunhada estava radiante,
IREI POSTAR ESTA HISTÓRIA EM UMA PLATAFORMA EM INGLÊS. ******************************— Por favor Samantha, semana passada você prometeu que iria comigo.—diz Becca sentando-se ao meu lado na minha cama de casal.— Eu sei que prometi, só que agora não quero ir mais.—tento lhe explicar, o que seria bem difícil, porque uma vez que ela quer alguma coisa, ela nunca desiste daquilo que quer.— Então me diz o por que de não querer ir mais? Se você me der uma explicação válida, plausível e convincente, paro de encher o saco e desisto de ir.—diz ela. Na verdade não tenho uma explicação, um motivo real. Apenas não quero ir, nunca me dei bem nesses tipos de festas, por que sempre acabo bebendo demais e cometo alguma burrada que no final me arrependo e faz com que meu pai pire de vez.— Não estou me sentindo bem, é apenas isso.—minto e recebo seu olhar duvidoso.— Não sei por quê ainda não achei isso convincente.—diz minha amiga irônica.— Você não vai desistir mesmo, não é Becca?—digo e solto um