Os dias que se seguiram, foram de encontros e desabafos com minha mãe. Porém meu foco estava em meus filhos, e em como os queria longe daquele hospital e bem perto de mim, em nossa casa, no quartinho que havia preparado para eles. Neste momento, eu estavaa sentada na cadeira de rodas, de frente para a sala da UTI Neonatal onde eles se encontravam, os olhava atraves da grande janela de vidro. Meu coração doia ao vê-los naquela situação, principalmente o Dylan, pois ele foi o que mais se machucou nesta história toda. Meus olhos se enchem de lagrimas toda vez que os vejo, mas preciso engolir o choro e me recuperar o quanto antes para assim, poder lutar por eles, por minha familia.— Imaginei que fosse te encontrar por aqui.— olhei por cima do ombro, e vi Ethan, meu médico se aproximar.— O único lugar onde posso ver meus filhos.— falo e ele suspira.— Estava esperando Jordan retornar, porém irei te avisar antes — ao escutá-lo, meu coração se acelera — A pequena Jane está ótima, então ela
As coisas com meu pai eram no mínimo estranhas. Mesmo após ele contar que este tempo em que ficou sumido por causa da minha mãe, e que só me forçou a casar com Jordan para manter as aparências e ninguém desconfiar, ainda não me descem. Porque lembro de cada palavra, de cada frase que ele me disse e também me recordo do lixo que me sentia, pois papai era meu heroi e eu o amava muito, porém ainda me sentia desconfortável quando ele estava por perto de mim. Sean agia normalmente, conversava com ele e claro, nunca houve atrito entre ambos. Mas meu irmão estava ali para mim, sempre que Cameron parava para falar comigo ou estava próximo, Sean também ficava e eu era imensamente grata por isso.Hoje todos se encontravam em meu apartamento, Susan e Emma organizaram um almoço aqui e convidaram todos, até mesmo meus pais. Eu estava sentada no sofá, com Jane em meus braços enquanto a amamentava, Emma estava ao meu lado conversando sorridente e eu podia ver, o quanto minha cunhada estava radiante,
IREI POSTAR ESTA HISTÓRIA EM UMA PLATAFORMA EM INGLÊS. ******************************— Por favor Samantha, semana passada você prometeu que iria comigo.—diz Becca sentando-se ao meu lado na minha cama de casal.— Eu sei que prometi, só que agora não quero ir mais.—tento lhe explicar, o que seria bem difícil, porque uma vez que ela quer alguma coisa, ela nunca desiste daquilo que quer.— Então me diz o por que de não querer ir mais? Se você me der uma explicação válida, plausível e convincente, paro de encher o saco e desisto de ir.—diz ela. Na verdade não tenho uma explicação, um motivo real. Apenas não quero ir, nunca me dei bem nesses tipos de festas, por que sempre acabo bebendo demais e cometo alguma burrada que no final me arrependo e faz com que meu pai pire de vez.— Não estou me sentindo bem, é apenas isso.—minto e recebo seu olhar duvidoso.— Não sei por quê ainda não achei isso convincente.—diz minha amiga irônica.— Você não vai desistir mesmo, não é Becca?—digo e solto um
Por incrível que pareça a festa não estava tão ruim assim e consegui me divertir com os colegas que Becca fez na faculdade. Era uma comemoração para os veteranos que concluíram no próximo mês e como minha amiga entrou na faculdade antes de mim, ela já se enturmou e muito bem. E sobre fazer algum curso, planejo isso para o ano seguinte, irei fazer fotografia e é o que mais amo.Fecho os olhos e deixo me levar pela batida contagiante da música, mexo meu corpo conforme o ritmo e tento levar meus pequenos problemas para longe de mim, hoje quero me divertir ou melhor me aliviar. Ainda bem que decidir acompanhar minha amiga, não iria querer ficar no tédio que é minha casa quando Sean vive dentro do quarto no final de semana e meu pai some.— Samantha vamos beber alguma coisa?—pergunta Becca e balanço a cabeça positivamente. Vamos até o bar e pedimos Whiskey. Não sei quantos copos tomei, apenas sei que me sinto mais leve e rindo juntamente com Rebecca, muito além da conta.Estavamos bebendo
Acordo com o barulho irritante do meu celular e resmungo baixinho ao levantar e ser tomada por uma dor de cabeça insuportável. Mais uma vez o toque toma conta do quarto, procuro por ele em cima do criado-mudo e arrasto o icon de chamada sem olhar quem estava ligando.- Alô?-sussurro.- Sua vadia! Aonde se meteu?-grita Becca do outro lado da linha.- Fala baixo caramba, minha cabeça está em tempo de explodir.-digo jogando a coberta em cima da cabeça.- Nem fala amiga, só estou melhor por que tomei Advil. -diz ela.- Nem sei se consigo levantar hoje. Estou morta!-falo e ela rir provocando um zumbido em meu ouvido.- Okay mas, e o gato do Jordan? O que aconteceu depois que deixei vocês lá?- Becca curiosa como sempre, fecho e lembro-me da madrugada agitada que tivemos naquele carro. Dou um pesado suspiro e ela grita.- Ficou com ele não ficou?-ela diz animada.- Bem... um pouco de tudo sabe?!-confesso mordendo os lábios.- AI MEU DEUS! VOCÊS TRANSARAM?-ela grita.- Dá pra falar baixo? E se
- Vamos ao médico agora Samantha!- grita Sean. - Já disse que estou bem, foi apenas uma tontura okay?!-digo.- Certo! Tonturas e enjoos durante todo o mês?-pergunta.- Só é uma virose, logo passa.-deito-me em minha cama e puxo o cobertor.- Nada de desculpas Sam, te dou 4 minutos para levantar e descer lá para baixo.-ele puxa a coberta e sai batendo a porta.- VAI FICAR ESPERANDO, POR QUE EU NÃO VOU!-gritei e puxei a coberta novamente, fechei os olhos e tentei dormir mais um pouco.Se consegui dormir? Claro que... NÃO! E tudo isso é por culpa do gay, vulgo, meu irmão. Não dormir, porém só levantei às 2:00 P.M da tarde, e resolvir tomar um banho antes de descer. Parei em frente ao espelho quando estava só de peças íntimas e fiquei encarando meu próprio reflexo ali e eu estava gostosa pra caramba. Meus seios estavam um pouco maiores do quê antes, meu quadril estava levemente "esticado", minha barriga mais saliente... é eu havia engordado um pouco, mas fiquei satisfeita, até por quê semp
Samantha Pov'sEstou naquele momento meio em choque ainda, sentada no chão de meu quarto com o rosto em meus joelhos, colocando lágrimas de raiva pra fora. Como eu pude ser tão burra?Como pude ter transado sem camisinha?Meu pai vai me matar, o Sean também vai querer acabar comigo e não sei o que fazer. Estava esperando por Becca chegar, há uns 21 minutos exatos e nada dela. Preciso de alguém pra desabafar, queria que minha mãe estivesse aqui, ela saberia o que fazer, acalmaria tudo, mas não tenho ela aqui. Não posso contar pra Louise mesmo ela sendo uma ótima pessoa, por enquanto só minha amiga pode me ajudar, por enquanto só preciso da Rebecca aqui comigo.Não planejei esta gravidez, não agora por que eu tinha tantos planos para o ano seguinte, como a faculdade por exemplo e ai vem isso para mim. A minha vida não está acabada e nem destruída por causa disso, apenas vai ser adiada enquanto gero essa criança, só quero que meu pai entenda isso.— Amiga?— cantarola alguém do lado de for
Samantha pov'sFui para a casa de Becca, ela precisava de mim naquele momento.Ela sempre esteve aqui por mim e agora é minha vez de estar ali por ela, Sean sabe ser um babaca quando quer. Sei que ele ficou de cabeça quente quando descobriu a droga da gravidez, mas ele não tinha direito de fazer isso com ela, Rebecca gosta dele realmente. Só de imaginar que isso aconteceu por minha culpa, se eu tivesse dado ouvido e contado pra ele antes, eles não teriam brigado, se eu não fosse tão medrosa, por imaginar Sean querendo me matar, se... droga! Agora não adianta mais o se, o que está feito, está feito mas tenho de arrumar um jeito de concertar. Não posso deixar esses dois separados, eles sim, se amam e não aguentaria ver meu irmão sempre de mal humor e minha amiga com os olhos vermelhos de tanto chorar.— Sam?— chama ela.— Oi.— olho para ela que tem a cabeça em meu colo.— Acho melhor você ir pra casa.— diz Becca.— Por acaso está me expulsando?— brinco e ela dá uma risada fraca.— Não. C