Após a conversa com seu pai, Clara sentiu um peso no peito. Algo que até então parecia uma batalha constante dentro dela estava começando a ser resolvido. Ela sabia que havia tomado a decisão certa ao falar o que pensava, mas a verdade era que agora se via sozinha em uma jornada que parecia ter mudado sua vida para sempre.
Ela se permitiu um breve descanso. Não sabia ao certo o que o futuro lhe reservaria, mas sentia que precisava seguir em frente, mesmo com o coração apertado. O dilema que enfrentava era algo que ela jamais imaginaria, e, embora o apoio de sua mãe e de algumas amigas fosse valioso, ela sentia que a responsabilidade estava nas suas mãos.
A chuva continuava a cair suavemente lá fora, criando um ambiente introspectivo. Clara se aproximou da janela e observou as gotas escorrendo pelo vidro. O som da chuva parecia ajudá-la a organizar seus pensamentos. Ela pensou sobre tudo o que acontecera até ali, sobre as escolhas que a trouxeram até aquele ponto e, mais importante,