Clara estava ofegante, com o coração disparado e as mãos suadas. A mensagem que havia recebido lhe fez ficar assim... e enquanto dobrava corredores e buscava informações, não conseguia evitar pensar no bem-estar de Miranda.
Clara já conhecia aquela delegacia mas naquele momento parecia ter se esquecido até de seu nome, então foi difícil encontrar o corredor que levava até a sala de interrogatório, e quando o achou, viu sua mãe sentada em um banco de frente a uma porta.Clara correu até ela lhe abraçando.— A senhora está bem, eles não te trataram mal, trataram? — Preocupada, passou a mão no rosto abatido da senhora.— Estou bem, não se preocupe. — Garantiu a professora. — Mas como soube que estava aqui? — Confusa, devolveu a senhora.— Recebi uma mensagem. — Clara esclareceu sentando perto dela. — Mas isso não importa, porquê a senhora está aqui? Que história é essa de interrogatório? — Disparou antes de ouvir passos atrás de si. Se viro