32- A filha que sempre existiu.
— Liz, seu irmão está na linha. — Durante a madrugada, enquanto dormia, lhe pareceu ouvir Cléo chamar...— Liz.— Ouviu novamente.
— Me deixe. — Elizabeth resmunguou sonolenta.
— Liz por favor, é importante. — Cléo falou. Elizabeth reuniu toda a energia que tinha,sentou sobre a cama direcionando um olhar mais longo para a amiga, que já não estava de pijama. Que horas eram?
— Mato você se não for importante. — Elizabeth ameaçou estendendo a mão para pegar o telefone. — Oi. — Azeda, falou assim que encostou o aparelho ao ouvido.
Um bocejo escapou de sua boca, e os olhos pareciam menores do que o costume.
— Tudo bem? — Theodor estava nervoso.
— Sério, me acordou para saber se estou bem? — Elizabeth devolveu incrédula.
— Não, eu...é que...— Theo gaguejou.
— Theo, aconteceu alguma coisa? — Estranhando seu comportamento, Elizabeth perguntou. — Theo. — Chamou alarmada.
—Estou indo para a clínica agora, Naninha sofreu um acidente. — Theo contou. Mãos no volante, olhos para frente..não qu