Isabela, uma mulher forte e determinada, enfrentou traumas e dificuldades desde a infância, superando todas as adversidades para se tornar uma empresária de sucesso. Inteligente, charmosa e autoritária, ela é dona de uma empresa emergente e está em meio a uma das maiores disputas corporativas de sua carreira. Seu oponente? Carlos, um herdeiro poderoso e acostumado a conquistar tudo e todos que deseja. Carlos, com seu charme irresistível e ambição implacável, vê em Isabela não apenas uma rival, mas também uma mulher intrigante que desafia suas expectativas. Acostumado a dominar tanto no mundo dos negócios quanto em seus relacionamentos, ele se surpreende com a resistência e a independência de Isabela. A tensão entre os dois cresce a cada reunião, cada olhar trocado e cada negociação travada. Ambos estão dispostos a fazer o que for preciso para vencer no campo profissional, mas o desejo incontrolável que nasce entre eles começa a ofuscar a linha entre concorrência e paixão. Em meio a jantares de luxo, viagens internacionais e negociações de alto risco, o jogo de poder entre Isabela e Carlos se transforma em um perigoso jogo de sedução. Porém, com rivais amorosos tentando separá-los e intrigas ameaçando suas empresas, Isabela e Carlos precisam decidir se estão dispostos a arriscar tudo, inclusive suas carreiras, por um amor que parece proibido. Será que eles conseguirão superar as barreiras do passado e as armadilhas do presente, ou serão engolidos pela batalha de poder que travam entre si? Neste romance envolvente, poder, desejo e ambição se entrelaçam, colocando à prova o que realmente importa.
Leer másCapítulo 1 –
Isabela Eu nunca fui do tipo que foge de uma disputa, especialmente quando sei que estou preparada para vencer. O salão de conferências estava lotado, a luz suave refletindo nas taças de champanhe que passavam pelas mãos dos mais influentes empresários do país. As vozes ecoavam pelo ambiente, mas eram apenas murmúrios distantes enquanto meus olhos se fixavam nele. Carlos Albuquerque. Ele estava lá, como sempre, imponente, um predador observando seu território. Era difícil ignorá-lo, mesmo quando eu sabia que o melhor seria fazer isso. A cada passo que eu dava, o olhar dele me seguia, me analisando. Eu odiava admitir, mas sempre existia uma tensão quando ele estava por perto. E, dessa vez, o ambiente de luxo só acentuava isso. As paredes de vidro do salão refletiam a cidade abaixo, iluminada pela noite, e eu sabia que aquela noite não terminaria apenas com um aperto de mãos entre empresários. Peguei uma taça de champanhe da bandeja de um garçom e segurei firme, meu sorriso nunca vacilando. Eu me aproximei dele com a mesma confiança de sempre, meus saltos ecoando pelo mármore polido. Vestida em um vestido preto que abraçava meu corpo de forma precisa, eu estava pronta para o que viesse. Sempre estive. — Isabela Andrade — Sua voz grave rompeu o ar antes mesmo que eu pudesse dizer qualquer coisa. Era como se ele estivesse esperando por mim. Carlos sorriu, e aquele sorriso irritante que sempre parecia dizer “eu já ganhei” surgiu em seus lábios. Ele era um homem que sabia do impacto que causava. Moreno, com cabelos castanhos perfeitamente penteados, sua presença era tão marcante quanto a dele nos negócios. O terno que vestia parecia feito sob medida para ele, como tudo em sua vida. Perfeito. Calculado. Controlado. — Carlos Albuquerque — respondi, sem desviar o olhar. Encarei-o diretamente, mantendo o tom firme, mas com uma pitada de provocação. — Imagino que não tenha vindo apenas para observar meu sucesso de perto. Ele riu baixo, inclinando-se ligeiramente para a frente, seus olhos faiscando como se o jogo acabasse de começar para ele. — Vamos ver se o seu sucesso vai durar até o final da noite. O tom desafiador me fez arquear uma sobrancelha. Ele realmente acreditava que poderia me desestabilizar? Eu não cheguei tão longe cedendo a provocações. O ambiente ao redor parecia se fechar enquanto a tensão entre nós crescia. As pessoas conversavam em volta, mas o salão poderia estar vazio para mim. Só havia eu e ele. E o jogo que estávamos prestes a jogar. Carlos Desde o primeiro dia que a vi na faculdade, Isabela sempre foi… intrigante. Nunca uma mulher me desafiou tanto. A maioria tentava se aproximar, ceder ao charme que eu sempre soube que tinha, mas ela, não. Ela mantinha uma distância fria, como se já soubesse que podia ser melhor que eu em muitos aspectos. Hoje, anos depois, isso estava mais claro do que nunca. Isabela havia crescido, se transformado em uma mulher ainda mais poderosa. Não só nos negócios, mas em cada gesto, cada palavra calculada. E isso me fazia admirá-la e querer derrotá-la ao mesmo tempo. Eu dei um passo para frente, encurtando a distância entre nós, e olhei diretamente em seus olhos. O desafio estava lançado, e eu sabia que ela adorava tanto quanto eu. — Achei que você estaria mais feliz em me ver, — provoquei, observando-a com atenção. Ela não demonstrou nenhum sinal de desconforto, mantendo-se no controle, como sempre. — E por que estaria? — Ela respondeu com um sorriso leve, cruzando os braços. — A única coisa que estou vendo aqui é um concorrente que precisa aceitar que perdeu. Eu sorri, mais para mim mesmo do que para ela. Ela não fazia ideia do que eu tinha planejado para aquela noite. E isso só tornava o jogo ainda mais interessante.Capítulo 108 – O Jogo ComeçaCarlosO Black Diamond era um daqueles lugares que transbordavam poder. Desde o tapete vermelho na entrada até os lustres de cristal sobre as mesas privativas, tudo ali era feito para impressionar.Mas eu nunca me deixei enganar por aparências.O verdadeiro poder não estava no luxo, mas em quem o controlava.E, naquela noite, o homem que controlava aquele lugar estava parado bem na minha frente.Ethan Velásquez.Ele se movia com calma, um sorriso cortês nos lábios. Mas eu sabia que nada nele era casual. Ethan não dava um passo sem calcular três jogadas à frente.Eu não confiava nele. Nunca confiei.Mas o problema real naquela noite não era Ethan.Era Isabela.Ela estava sentada no bar, perna cruzada, um copo de vinho equilibrado entre os dedos. O vestido preto marcava suas curvas, o cabelo solto caía sobre os ombros, e os lábios pintados de vermelho pareciam um convite silencioso.Ela não olhou diretamente para mim quando cheguei.Mas eu percebi quando seu
Capítulo 107 – Um Jogo PerigosoCarlosO som da notificação do celular cortou o silêncio da minha sala.Eu já sabia de quem era antes mesmo de olhar.Isabela: “Nos vemos na reunião amanhã. Espero que esteja pronto.”Meus olhos percorreram a tela, analisando cada palavra. Uma mensagem simples, direta… mas havia algo diferente.Ela queria me provocar.A forma como ela jogava com as palavras, o tom frio e desafiador… Não era um simples lembrete da reunião. Era um recado.Passei a mão pelos cabelos, soltando um suspiro pesado. Isabela nunca foi óbvia. Mas essa atitude dela… Ela estava planejando alguma coisa.Peguei o copo de uísque e dei um gole, sentindo o calor do álcool descer pela garganta. O que você está aprontando, Isabela?Eu sabia que nossa relação nunca foi simples. Mas ela nunca foi tão imprevisível como agora.Se achava que podia jogar comigo, então eu entraria no jogo.Mas com uma diferença: eu nunca perco.Joguei o celular na mesa e me levantei. O peso do dia estava em meus
Capítulo 106 – A Verdade Que Ele Nunca ContaCarlosDesde pequeno, aprendi que tudo na vida se resumia a poder e controle.Se você não estivesse no comando, alguém estaria no seu lugar. E perder espaço significava fraqueza.Eu nunca fui fraco.Não quando meu pai me lançou no mundo dos negócios antes mesmo de eu entender o peso de uma decisão. Não quando me forçou a aprender sobre cifras e contratos, me obrigando a competir com homens três vezes mais velhos. Não quando minha própria família duvidou que eu pudesse ser o herdeiro que eles precisavam.Mas a única batalha que eu nunca soube como vencer era essa.Isabela.Ela me desconcerta. Me desafia. Me olha como se pudesse me decifrar, e eu odeio isso.Eu também amo isso.Ela é a única pessoa que me faz sentir que posso perder.E eu não suporto perder.Minha mente ainda estava presa na última conversa quando entrei na minha cobertura. O barulho da cidade lá fora mal penetrava as paredes de vidro, mas minha cabeça estava longe de encontr
IsabelaO ar dentro da sala de reuniões parecia carregado, e não era apenas pela pressão das negociações que se arrastavam há quase duas horas. Carlos estava sentado do outro lado da mesa, a expressão impenetrável, enquanto Letícia mantinha um sorriso calculado ao seu lado.Ela estava ali como assessora dele, mas eu sabia que sua presença ia além do profissional. Carlos não a afastava. Pelo contrário, parecia deixá-la próxima só para me testar.E estava funcionando.— Então, fechamos os termos? — A voz de João interrompeu meus pensamentos. Ele estava ao meu lado, apoiando-se na mesa com aquele olhar firme, como se estivesse pronto para me proteger de qualquer coisa.Eu inspirei fundo, mantendo a compostura.— Ainda temos um detalhe a resolver — respondi, encarando Carlos.Nossos olhares se prenderam. Houve um instante de silêncio absoluto na sala, como se todos ali soubessem que aquela troca significava mais do que apenas negócios.Carlos deslizou os dedos sobre os papéis à sua frente
A Ameaça Vem de DentroIsabelaApós a decisão de não me deixar abater, a tarde no escritório passou com uma tensão quase palpável. Eu precisava de um plano. Deixar Letícia vencer esse jogo não era uma opção. O nome de Davi rondava meus pensamentos, mas não como uma sombra ameaçadora, e sim como uma lição. O que eu passei com ele me tornou mais forte. Agora, eu precisava usar essa força para combater Letícia.Carlos permaneceu ao meu lado, lidando com os detalhes técnicos e legais do que estava por vir. Ele era um pilar de segurança, mas também sabia que, no fundo, essa batalha era pessoal. Tinha que ser vencida por mim.Eu estava em meu escritório, os documentos espalhados pela mesa, quando meu telefone tocou. Aquele toque específico. Era João.Engoli em seco antes de atender.— Isabela — a voz dele soava calma demais para o caos em que estávamos. — Podemos conversar? Preciso te ver.Minha mente se dividiu em um segundo. Parte de mim não queria mais vê-lo; João representava tudo o que
A Armadilha SilenciosaIsabelaEu segurei o envelope nas mãos, sentindo seu peso simbólico. Cada fibra do meu ser gritava para não abrir, mas algo me dizia que o conteúdo ali dentro iria, de uma forma ou outra, mudar tudo. O silêncio na sala era pesado, e pude perceber o olhar atento de Carlos. Ele também sabia que o que quer que estivesse naquele envelope não seria algo bom.Com um gesto lento e hesitante, rasguei a lateral do envelope e tirei de dentro alguns papéis. Era um relatório. Não, era mais que isso. Ao folhear, meu coração acelerou. O nome de Davi, meu ex-namorado abusivo, aparecia em destaque em diversos trechos. Fotos antigas de nós dois, mensagens que eu nunca tinha visto, e uma carta escrita por ele, como se fosse um apelo desesperado para retornar ao meu círculo.Senti o chão se mover sob meus pés. Esse era o golpe de Letícia. Ela estava mexendo com as feridas que eu havia tentado tanto tempo curar. E o pior de tudo era que ela não queria apenas me machucar emocionalme
Último capítulo