Fechei a porta do quarto de hóspedes e me joguei na cama, exausta física e emocionalmente. Precisava falar com alguém que entendesse minha situação, alguém que me conhecesse melhor do que eu mesma. Peguei o celular e disquei o número tão familiar.
— Zoey! — A voz de Annelise explodiu do outro lado da linha após apenas dois toques. — O que significa essa mensagem maluca sobre casamento? Está bêbada? Drogada? Sequestrada?
Não pude evitar um sorriso cansado, mesmo em meio ao turbilhão de emoções.
— Nenhuma das alternativas. Estou perfeitamente sóbria e agindo por vontade própria.
— Então você vai se casar com um homem que, segundo você mesma, não ama? — A voz incrédula de minha irmã me fez fechar os olhos por um momento.
— Exatamente.
— E você diz que eu sou a irmã confusa da família. — Pude praticamente visualizar Annelise revirando os olhos do outro lado da linha. — Zoey, você precisa se decidir. Ou você o ama e se casa, ou não o ama e segue sua vida. Pessoas normais não se casam com q