A mansão de Alessandra era ainda mais impressionante do que eu havia imaginado. Localizada numa das áreas mais nobres de Londres, era o tipo de propriedade que aparecia em revistas de arquitetura e sonhos de pessoas comuns. Henri me esperava na entrada, impecável num smoking que parecia ter sido feito sob medida para ele, segurando duas taças de champagne.
— Você está deslumbrante — disse quando me aproximei, oferecendo uma das taças com um sorriso genuíno.
— Obrigada — respondi, aceitando o champagne e tentando relaxar nos saltos que já estavam me matando.
Henri segurou a porta para mim com aquela cortesia natural que parecia fazer parte da sua educação desde criança. Era o tipo de gesto que deveria me fazer derreter, mas que por algum motivo apenas me deixava grata pela educação, nada mais.
O interior da mansão era de tirar o fôlego. Lustre de cristal imenso, escadaria em mármore, flores brancas arranjadas com perfeição absoluta, e garçons circulando com bandejas de canapés que prov