Três meses se passaram desde aquele fim de semana na casa dos Villani, e sinto como se tivesse vivido uma vida inteira nesse período.

As idas e vindas entre Milão e a Sicília se tornaram uma rotina… peculiarmente interessante.

Duas semanas aqui cuidando do projeto da BMCTech, uma semana lá em “reuniões familiares”, que logo descobri ser sinônimo de decisões importantes da famiglia.

Durante essas visitas, continuei treinando com Lorenzo no galpão. O que começou como mera curiosidade virou um hobby prazeroso.

Ainda não sou nenhuma atiradora profissional, mas já sei manusear uma arma com segurança e acertar um alvo a uma distância decente.

Mais importante: perdi o medo e ganhei confiança.

Lorenzo tem sido paciente, me ensinando não só sobre armas, mas sobre o seu mundo. Giovanna, Elisa, Leonardo e até Don Matteo passaram a me tratar como parte da família.

E Caterina… bem, Caterina continua sendo uma presença constante e irritante em quase todos os eventos sociais na Sicília.

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