Quando o vestido finalmente desliza pelo meu corpo e cai no chão, Lorenzo para por um momento, apenas me observando.

— Cazzo, Aurora — ele murmura, a voz rouca. — Isso aqui vai me viciar. E eu nem comecei.

Antes que eu possa responder, suas mãos estão na minha cintura, me puxando contra ele com uma urgência que me deixa tonta.

Sinto cada músculo do peito dele contra meu corpo, e a ereção pressionando contra minha barriga me faz gemer baixinho.

— Está sentindo? — ele pergunta no meu ouvido, mordiscando meu lóbulo. — Isso é o que você me faz desde o primeiro dia, ragazza.

Minhas mãos praticamente voam para os botões da camisa dele, mas estou tremendo tanto que mal consigo abri-los.

Lorenzo ri baixinho da minha impaciência.

— Alguém está com pressa — provoca, enquanto suas mãos deslizam pelas minhas costas e param no fecho do sutiã.

— Agora posso te tocar — murmuro, terminando de abrir o último botão. É impossível não deslizar minhas mãos pela barriga dele. — Antes só pude babar.

Ele ri