Três dias se passaram desde aquele coquetel. Três dias desde que esbarrei com aquele homem no jardim.

E, se não fosse a pressão que estou enfrentando nesses últimos dias, já estaria procurando por aquele idiota arrogante em todas as redes sociais.

Ok. Mentiria se dissesse que não pensei nisso, mas… como se procura alguém sem nem saber o nome?

Se não fosse o surto que meu pai me causou essa semana, eu já teria surtado por outro motivo: curiosidade.

— Respira, Aurora — murmuro para mim mesma, passando pelas portas de vidro da BMCTech. — É só uma apresentação. Você se preparou para isso.

Se tem uma coisa que odeio, é esse nervosismo que vem de brinde com a pressão.

E claro que o motivo tem nome e sobrenome: Ettore Bianchi.

Meu pai decidiu que conseguir fechar esse contrato com essa empresa americana é a minha chance de provar que posso liderar o Grupo Bianchi um dia.

“Considere um teste, principessa”, ele disse há uma semana. “Se fechar esse contrato, terá provado que pode ser