135. Uma Jogada Inteligente
Solto um suspiro baixo, passando a mão pelos cabelos.
Não basta ter um sogro psicopata tentando destruir minha família. Agora também preciso lidar com um parasita tentando destruir minha empresa.
— Muito bem — digo, me levantando. — Já que Giorgio quer uma votação, vamos ter uma votação.
— Ettore — Alessandro intervém, visivelmente desconfortável. — Talvez não seja necessário chegar a esse ponto…
— Não, tio — respondo, mantendo os olhos fixos em Giorgio. — Ele quis questionar minha liderança publicamente, então vamos resolver isso de uma vez.
— Perfeito — Giorgio sorri, achando que está ganhando. — Proponho formalmente uma moção de desconfiança contra Ettore Bianchi como presidente do Grupo Bianchi.
— Alguém secunda a moção? — pergunto, encarando os membros do conselho.
— Secundo — responde Franco, como já esperado.
— E eu também — acrescenta Martim, outro fiel seguidor de Giorgio.
— Muito bem — digo. — Moção proposta e secundada. Vamos à votação. Todos a favor?
Gi