NATÁLIA
Ele estava pairando acima de mim, seus lábios beijando meu pescoço enquanto ele estocava dentro e fora de mim em um ritmo animalesco.
Meus gemidos ofegantes preenchiam todo o espaço do quarto irreconhecível. Havia espelhos por toda parte e, assim como ele podia ver cada centímetro de mim, eu também podia ver todo ele agora.
Isso tornava a experiência muito mais sensual. O prazer me deixava louca e os pequenos choques de eletricidade que eu sentia toda vez que ele estocava ameaçavam me levar ao limite.
— Ricardo... — Gemeu o nome dele.
A cena se dissolveu na escuridão. Pisquei os olhos e instantaneamente me senti molhada entre as coxas.
— Que merda... está errado comigo? — Suspirei para mim mesma enquanto olhava para o teto do meu quarto sombrio.
Os pássaros cantando do lado de fora indicavam que era cedo de manhã e eu, como a adição inútil desta matilha, não tinha nada para fazer.
Respirei fundo e esfreguei minhas coxas juntas para me livrar da dor.
Sete dias se passaram desde