Chamou Dandara pela ligação e Dandara imaginou para onde sua pequena havia ido. Encontrou com a babá no caminho e foram para a floresta.

— Como pode uma menina de dois anos ser tão peralta?

— Ela é especial, curandeira.

Dandara sorriu. Todos diziam isso após conhecê-la.

— Sim, ela é, mas podia ser menos destemida, nunca se sabe o que poderemos encontrar na floresta.

— Olha, ela está ali, curandeira.

— Eu sabia…não se apresse para não assustá-la.

Luana estava deitada em uma cama de folhas secas, rodeada por pequenos animais e um filhote de coelho, pousava sobre seu peito e ela o acariciava. Alguns pássaros cantavam, pousados nos galhos das árvores, transformando aquele restrito pedaço da floresta em um lugar encantado.

— Isso é tão incrível e lindo, acho que nunca esquecerei essa cena. — disse a babá.

— Por favor, não comente com ninguém.

— Sei que estão aí, mamãe. Eu só vim socorrer o Henry, ele torceu a patinha.

— Mas você não pode sair sem avisar, é perigoso sair sozinha.

Luana colo