Paola pousou a mão na porta falsa, mais uma vez, e ela abriu-se, revelando o laboratório do bruxo. Foi naquele espaço que Lisa preparou o antídoto e o calmante que deu para Clara.

Eles olharam tudo, mas ouviram vozes, esconderam-se e esperaram. Chegaram no exato momento em que o guarda saiu e Clara seguiu-o.

— Ela está aqui, Rafael.

— Vou na frente, espere meu sinal para me seguir.

Se havia uma coisa que Paola havia aprendido, era obedecer o seu macho, ele era zeloso e a protegia de tudo, deixando-a segura e feliz com esse tratamento.

Ele entrou no recinto onde estava Lisa, sentada na cama, comendo e ele, olhando todo o recinto, percebeu que não havia mais ninguém e acenou para Paola entrar.

Lisa notou o movimento e levantou a cabeça, assustada, mas quando percebeu que eram os dois, escorrendo água pelo corpo, sorriu e chorou ao mesmo tempo.

— Lisa! — exclamou Paola sem conseguir falar mais nada, pois um nó de emoção lhe fechou a garganta.

— Vocês me encontraram. — murmurou Lisa c