Ele me olhou, sem dizer nada, parecendo desconsertado.
- Eu não fiz por mal... Juro.
- Tentou foder com Sebastian.
- Não...
- Que sentimento é este que você tem por mim que requer que me magoe deste jeito? Caralho, você roubou minha ideia, que estava sendo colocada em prática na Perrone e lançou antes na North B.
- Eu dei os créditos a você. Eu só queria... Você comigo... Aqui.
Suspirei, deixando os braços caírem ao longo do corpo, cansada e incrédula com tudo que eu ouvia naquele momento.
- Você me roubou... Como o prostituto que levou a minha bolsa. – minhas lágrimas insistiam em cair.
- Me perdoe... Não foi por mal.
- Não tem noção do mal que você me fez!
- Eu jamais quis fazer você sofrer. O seu sofrimento é o meu.
- Para de mentir, porra!
- O que eu posso fazer para que você me perdoe?
- Nada... Nada pode ser feito. Acabou... De vez... Para sempre.
Virei as costas e andei em direção à porta. Ele foi rápido e passou a chave, ficando na minha frente, impedindo a passagem.
- Depois