- Ei, desclassificado, trouxe colherinha? – ela perguntou, com a voz embargada.
Olhei-a, completamente bêbada, como da primeira vez que a vi.
- Bom saber que ainda precisa de colher para mim.
- Não diga isso, desclassificado Mor. Eu sempre vou precisar para você.
Não sabia exatamente se aquilo era bom como eu imaginava que fosse. A levantei com dificuldade, pegando-a no colo. Ela passou as mãos sobre meus ombros, enlaçando-as no pescoço. Sua pele estava gelada e imediatamente me arrepiei ao toque dela.
- Vai me levar embora? – perguntou.
- Para onde quer ir? Para casa?
- Me leve com você... Para o paraíso. Eu vou chupar você, Heitor...
Caralho, ela estava mais bêbada do que imaginei. Olhei para Anon e ordenei:
- Pegue a bolsa dela e vamos. – Antes que ela revelasse mais intimidades para meu segurança.
Anon pegou a bolsa dela e fechou o zíper. Eu comecei a andar em direção à saída e ele perguntou:
- O que faço com as taças, a garrafa vazia e o anel, senhor?
- Como vou saber? Nunca vi a