Levantei e a encarei:
- Não a chame de “aquela mulher”. Ela tem nome: Bárbara. E... Eu estou gostando dela. – Confessei de uma vez, tentando encurtar o caminho das explicações.
Ela começou a chorar, copiosamente:
- Eu... Não acredito que vá fazer isso com a minha filha. Seu insensível... Vocês estão com tudo arrumado, com a data marcada... Já estávamos organizando a lista de convidados. Como você acha que Milena se sentirá? Quer que ela entre em depressão profunda novamente? Lembra que o médico disse que isso pode levá-la ao suicídio, caso piore? O que falaremos para a imprensa e nossos amigos?
- Eu não me sinto responsável pela doença dela. Você sabe que foi Sebastian...
- Foi “você” que a engravidou?
- Nunca pensou na possibilidade do filho ser dele?
- Isso é um ultraje. – Ela gritou. – Allan faça alguma coisa. Diga que ele vai casar. Heitor está denegrindo a imagem da nossa filha. Como pode pensar que aquela criança era de Sebastian?
- Ninguém pode me obrigar, Celine. Eu não tenho