- Me impressiono com a criatividade destes pichadores. – Ele disse, parecendo pouco se importar com minha raiva repentina ao me deparar com aquela frase.
- Boa noite, senhor Casanova. Boa noite, Anon. Afinal, você não ia querer entrar para tomar uma xícara de café, não é mesmo? – olhei sarcasticamente, enquanto descia do carro.
- Já que insiste, vou querer um café. – Ele desceu do carro.
Fiquei olhando para ele perplexa, vendo o sorriso sarcástico no canto dos lábios dele.
- Eu... Não posso convidá-lo.
- Posso saber por que?
- Não moro sozinha e... Não tenho pó de café.
- Seus amigos são assassinos? Loucos como você? Você é casada e tem filhos? Anon, compre pó de café... Você usa pó no café? – perguntou, confuso.
- É só a minha casa... Não tem nada de especial ou que seja curioso.
- Você visitou a casa do meu pai. Foi até lá atrás de mim. Por que não posso conhecer a sua? Assim como você é curiosa, eu também sou.
- Eu não fui atrás de você. Fui devolver a carteira do senhor Allan. Ca