Está tudo morto!

A propriedade dos Perrone não era muito longe do aeroporto. Em menos de trinta minutos chegávamos na vinícola, onde também ficava a casa onde meu irmão nasceu e se criou.

Embora não sentíssemos, por estarmos abrigados dentro do carro, era visível o frio intenso que fazia na rua, mesmo com o sol nascendo timidamente entre as montanhas.

Sim, me surpreendi ao ver a extensão das terras que pertenceram e ainda pertenciam à minha família.

Assim que Anon acessou o portão principal, começamos a fazer o caminho íngreme pela estrada onde tudo que se via dos dois lados eram videiras, enfileiradas milimetricamente, parecendo sem vida, com os caules acinzentados e sem nenhuma folha sequer.

- Meu Deus! Está tudo morto! Coitado de Sebastian quando souber disso. – Observei, sentindo meu coração apertado.

Heitor gargalhou antes de explicar:

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