Nos despedimos e embarcamos em nossos carros. Assim que sentei no banco traseiro da Mercedes, retirei os calçados e deitei a cabeça no ombro de Heitor.
- Me lembre de não comemorar mais o aniversário da nossa filha com festa. – Ele sorriu tristemente.
- Na verdade, não foi a festa... Foi “a convidada”. E eu não queria fazer isso, quis deixá-la de fora desde o início...
- Vou ouvir você da próxima vez, meu amor. – Ele me puxou para ainda mais próximo dele.
- Acha que tudo vai dar certo quanto ao processo de guarda?
- Sim, eu tenho certeza. Temos os melhores advogados. Não há motivos para não nos deixarem legalmente responsáveis por ela.
- Espero que este pai não apareça.
- Estou confiante de que não vai aparecer, Bárbara. E se aparecer, sou capaz de falsificar todos os exames de DNA