- Por Deus, Bárbara... O que houve? – Sebastian implorou, a voz embargada.
- Ela não sabe nadar... Deve ter se afogado. – Heitor explicou.
Pisquei os olhos repetidas vezes, sentindo o corpo voltar a ficar quente. Nicolete entrou trazendo uma xícara fumegante numa bandeja:
- Vamos beber um chá, querida. Precisa se aquecer. É calmante. E não se preocupe, tudo vai ficar bem. A víbora está viva.
Ela me ajudou a sentar, enquanto Heitor cobriu meu corpo com uma manta fina, evitando expor minha nudez. Tomei o chá e senti o aquecimento interno.
Suspirei e comecei a chorar, copiosamente, com tristeza, sentindo as lágrimas quentes e generosas caírem pela minha face ruborizada.
Heitor sentou ao meu lado e abraçou-me. Senti seu corpo no meu e a segurança voltar novamente. Ele não questionou o que houve ou o motivo pelo qual fiz aquilo. Simplesmente me abraçou, demonstrando estar do meu lado.
Levantei a cabeça, repousando o queixo no ombro dele e estendi minha mão na direção de Sebastian, que sent