É que eu ainda amo ele...
Um silêncio que se estende entre as pessoas.
Violet enxuga as lágrimas, o rosto pálido, os olhos vermelhos.
—Não. —A palavra sai quase num fio de voz. —Eu acho que... que ele não estava ali. O Tyler que eu conhecia... Não tava ali.
O promotor levanta uma objeção.
—Protesto, meritíssimo! —Diz em tom cortante. —Opiniões pessoais não são fatos médicos!
O juiz ergue uma mão, mantendo o controle da situação:
—Sustentado. —Mas o tom dele é brando, quase triste. —O júri desconsidere a última frase.
Conam agradece e dá um passo pra trás, olhando pra Violet.
—Última pergunta. —Ele respira fundo. —Se você pudesse dizer algo a ele, agora, o que diria?
Ela olha para Tyler.
Ele mantém os olhos fixos nela, calado, o rosto sem expressão, mas os olhos… os olhos estão molhados.
Violet engole o choro e responde com um sussurro trêmulo. A voz quase morrendo no fundo da garganta:
—Eu diria... que eu ainda o amo. Mesmo sem entender nada disso. Mesmo sabendo o que ele fez.
Um murmúrio atrav