A sirene interna ecoou pelo centro de comando, e imediatamente a sala se tornou um redemoinho de vozes e passos apressados. O chamado era claro: um grupo fortemente armado havia invadido um prédio comercial no centro, mantendo reféns.
Em minutos, as equipes estavam equipadas, prontos para a saída. Eu, como sempre, mantinha a postura firme, delegando posições:
— Alfa, cobertura norte. Zeus, preparem o perímetro externo. Quero comunicação constante a cada cinco minutos.
Enquanto distribuía as ordens, notei Lara se adiantando. Sua expressão ainda carregava a marca da repreensão que havia recebido mais cedo, mas agora ela tentava se recompor. Endurecida, falou com firmeza:
— Comandante, posso liderar a linha de entrada no segundo pavimento. Tenho experiência nesse tipo de situação.
Houve um silêncio rápido. Alguns agentes trocaram olhares. Eu sabia que ela estava tentando provar algo, mostrar eficiência depois da bronca. Mantive o olhar fixo nela por alguns segundos antes de responder:
—