No mapa, Alessandro desenhou os pontos críticos: a porta lateral pouco vigiada, a escada secundária que dava acesso às celas improvisadas no segundo andar, a rota de fuga dos veículos para a fronteira e o trevo onde os criminosos costumavam se reunir. Ele apontou também o nome e a descrição do cabeça do grupo — a administradora do orfanato — e as conexões que o documento de Dante e o depoimento dos adolescentes haviam revelado: contatos para transporte, contas bancárias “lavadas” por doações fictícias, e rotas fixas de escoamento de crianças para redes de exploração.
Quando o sinal foi dado, a noite explodiu em movimentos precisos. Alfa avançou em silêncio pela entrada principal; Zeus fez a contenção nas laterais; Beta bloqueou estradas e rodovias. Em sincronia, equipes táticas invadiram o orfanato: portas arrombadas com técnicas limpas, escadas subidas em formação, comandos curtos ao microfone. Fábio seguiu com Dante pelos corredores interiores, abrindo quartos trancados onde Fábio j