Naquele momento, Dalila realmente desejou estar morta.
Ainda não tinha sido oficialmente apresentada aos sogros, mas já havia sido flagrada em um momento íntimo com Álvaro.
A tensão que havia se dissipado um pouco voltou a surgir, agora com muito mais constrangimento e vergonha.
Ela nem ousava levantar a cabeça para olhar Rodrigo e Bianca.
Com um ar ausente, foi conduzida por Álvaro para dentro da casa, onde Sabrina os recebeu primeiro:
— Uau! Irmão! Dalila! Sabia que eram vocês!
Dalila forçou um sorriso mais feio que choro:
— Sabrina.
Sabrina a abraçou:
— O que foi? Por que essa cara de preocupação?
Álvaro soltou a mão de Dalila e tossiu baixinho:
— É que... Estávamos nos acariciando no carro e os pais viram.
Assim que ele terminou de falar, Bianca e Rodrigo também entraram na casa.
Um silêncio tomou conta do ambiente.
Todos trocavam olhares constrangidos, sem saber o que fazer.
Finalmente, Emerson tomou a iniciativa para quebrar o gelo:
— Pai, mãe, eu