— Quando eu voltar, pedirei a meu pai que vá à sua casa para discutirmos nosso casamento, e então poderemos definir a data o mais rápido possível. Vamos nos casar. — Disse Álvaro, olhando ela seriamente, baixando os olhos.
Dalila o encarou, atônita, sem esperar por essas palavras.
— Você... Está tentando assumir a responsabilidade por mim?
Álvaro balançou a cabeça:
— Não quero mais esperar. Dalila, nos anos em que você gostou de mim, eu também gostei de você. Já perdemos tanto tempo, não quero perder mais.
Dalila levantou a mão, o abraçando firmemente com seus braços delicados, seus lábios tocando seu ombro, o beijando cuidadosamente.
— Álvaro... — Disse Dalila, começando a chorar.
Ela até pensou que estava sonhando.
Ela mordeu suavemente a pele do ombro de Álvaro com seus dentes, e quando ele virou a cabeça para olhá-la, ela o beijou com urgência e paixão:
— Álvaro...
Álvaro, claro, não tinha razão para rejeitá-la.
Ele a abraçou apertado, desejando se fundir a ela naquele mesmo instan