Emerson olhou para a palma de sua mão vazia, sentindo uma profunda sensação de impotência invadir seu coração.
Ele ergueu os olhos, com as órbitas avermelhadas, encarando Sabrina.
— Sabi, se ainda tiver alguma questão, por favor, me diga. Tudo bem?
Sabrina apertou os lábios, se lembrando da cena daquela manhã, quando tomou a pílula anticoncepcional. Seu coração ficou novamente pesado.
Ela não sabia se deveria contar a ele.
Se dissesse, certamente ela e Emerson teriam outra discussão. Se não dissesse, talvez ele nunca compreendesse o verdadeiro motivo da divergência entre eles naquela manhã.
Emerson levantou a mão e acariciou a bochecha dela.
— Sabi, por favor, me diga, está bem? Eu não posso perder você. Já me acostumei a ter você na minha vida. Não sei como viver sem você.
Na vida, sempre encontramos nossa redenção, e para Emerson, Sabrina era sua redenção.
— Emerson, naquela manhã, você disse que não gosta de crianças. Por quê?
Sabrina ergueu a cabeça. Seus cabelo