O jantar começaria às seis e meia, e Álvaro e Sabrina levaram algum tempo na estrada, chegando exatamente no horário.
O Carro da Noite estacionou na entrada do hotel, e o porteiro prontamente se aproximou para abrir a porta para Álvaro.
Enquanto avançava com passos firmes até o lado do passageiro, Álvaro fechou os dois botões de seu terno com seus dedos longos, abrindo a porta e estendendo a mão.
Os dedos delicados e ágeis de Sabrina tocaram nas pontas dos dedos dele enquanto ela se inclinava e descia do carro.
O manobrista, ao avistar o rosto marcante de Sabrina, se demorou um pouco mais observando ela.
Álvaro lançou as chaves para o homem, com o braço ligeiramente dobrado, e Sabrina, se apoiando em seu braço, entrou no salão em seus saltos altos.
O jantar beneficente ocorreu no oitavo andar. Quando Sabrina, de braços dados com Álvaro, surgiu na entrada do salão, todos os olhares se voltaram para eles.
Aquela era a primeira vez que Álvaro levava Sabrina a um evento, e aqueles que não