É quase duas e meia da manhã no Brasil quando Leila (finalmente) atende a minha ligação, do aeroporto de Cape Town (aqui são mais que seis horas da manhã).
— Alô?
— Leila?
— Bê? Oi… nossa, são duas da manhã, aconteceu alguma coisa? — Ela reclama do horário, embora sua voz pareça ótima, como de quem ainda não foi dormir e está muito acordada.
— Sim… — Procuro conter minha curiosidade e ciúme. Aposto que ela estava em algum lugar, um bar, a casa do Fabrício