Não existe cara certo! Leila é uma romântica, que se apaixona fácil e ao lado das duas amigas, cansada de levar fora, elas criam o Clube das Desapaixonadas. A primeira regra? Não se apaixonar! Ela conhece o boêmio e distraído Fabrício e resolve uma questão do passado com seu melhor amigo o protetor Bernardo... Agora ela está no meio de um triângulo amoroso.
Ler maisLasgo estava berrando nos alto-falantes da pista de dança da casa noturna mais badalada e cara da cidade. Incrível como essa música parece transcender gerações na pista de dança e acho até que a minha avó já se sacudiu nesse som.
Meus ouvidos estão meio surdos. Eu não escuto direito quando as pessoas falam comigo e parece que a música está lá longe. É tontura por causa do pileque que já tomei acrescido de beijos dados por Eduardo, tão fortes que perco o fôlego e sua barba marca minha pele, causando dormência.
Fui pega de surpresa e estou lascada.
Com uma mão seguro meu Cosmopolitan que faço questão de tomar toda vez que estou nessas festas, só poque a Carrie Bradshaw toma. Acho que me identifico com ela porque ela sempre foi romântica em busca de um príncipe encantado para o tal “felizes para sempre” e que nunca apareceu. Realmente, ele nunca apareceu.
Não se engane com Eduardo. Ele não é o cara legal, só o cara gostoso, no tipo “lindo-como-um-modelo-de-propaganda-de-cuecas”. O tipo de cara de quem eu resolvi me vingar e que foi responsável por tudo isso o que aconteceu na minha vida! Essa virada maluca que ela recebeu. Mas o que posso fazer se ele me deixa de pernas bambas e sem reação?
Posso sentir seu perfume, que já conheço de outros carnavais — na verdade, desse Carnaval — e os braços musculosos e fortes que enlaçam minha cintura. Sinto meu sapato de salto sair um pouco do pé, estou quase perdendo o equilíbrio...
Algo acontece. É o cara legal. Ele está bem ao meu lado, cruzando os braços e soltando a minha outra mão, que a segundos atrás ele conficou para si, dizendo ter algo importante para me dizer. Ele é meu melhor amigo, aquele que dá os melhores conselhos e em quem eu nunca dei sequer um beijinho na boca... na verdade eu dei, foi há milênios atrás.
A dúvida que tenho é se devo segurar seu toque, ou largá-lo para usar a mão livre e expulsar Eduardo dali.
É neste exato micro-segundo que essa dúvida leva que vejo minha vida inteira passar diante dos meus olhos... não exatamente a minha vida inteira, ou este relato ficaria gigante e vocês morreriam de tédio, mas só a parte que importa...
Abri a porta na fúria e encarei bem Ruth, que vinha na maior cara lavada mais de quatro horas depois do combinado. Ela estava com os cabelos presos para cima em um rabo de cavalo, top de ginástica e legging verde com listras brancas, tênis, ipod pendurado no braço e sem maquiagem. — Ooooi! — Ela fala sorridente, com o sorriso mais dissimulado das prateleiras do mercado.— Não acha que tá um pouco atrasada? — Cruzo os braços. — Mas eu vim, não vim? — Ela me beija no rosto e entra.O apartamento est&
Foi um orgasmo nível 3.25, acima da média mais nada demais. O problema é que ultimamente meus orgasmos não tem passado do nível 2 com qualquer homem com o qual me deito… e não, claro que 3.25 não me satisfaz, mas é o melhor que consigo no momento.Acordo de repente com um estalido seco e percebo que estou dormindo de conchinha com Mathias na cama do quarto do hotel. É uma sensação gostosa o calor de seus braços me envolvendo e como sua perna se encaixa na minha, mas provavelmente perdi a hora do serviço.Levanto da cama, procuro por roupas decentes para sair do hotel, mas não encontro. Coloco meus saltos e passo para a sala de estar, onde Fabrício e Cleber est
— Ela disse para parar, cara você é surdo? — Meu salvador separa Felipe e Igor do meu corpo.Eu olho para ele por um breve momento, olhos azuis, cabelos loiros lisos que batem no ombro… uau, que gato! Ele está usando uma camiseta preta e jaqueta jeans, bem alinhada em seu corpo escultural. Sou empurrada para trás dele, protegida como um tesouro. Fico meio besta, porque ele me parece familiar de alguma forma… da onde conheço ele?— Não se mete, meu. — Igor empurra meu salvador no ombro com violência.— Sai daqui, meu! — Ele revida. Fabrício riscou o fósforo e acendeu o cigarro, segurando-o entre os dedos. Enquanto tragou, ergueu os olhos na minha direção e jogou a caixa de fósforo do hotel 5 estrelas que ele está hospedado em cima de mim, fazendo um gol por entre meus braços. A caixa bateu entre meus seios fartos, pulando para fora do sutiã, antes de deslizar pela mesa do bar e encostar na base da minha taça de margarita.— Ui, Fabrício, hoje você está um tesãosinho. — Tive que provocar.— Estou, não estou? — O putinho me perguntou. Sua boca estava cheia de fumaça e suas sobrancelhas dançaram por cima de seus olhos cor de mel.— Extra: Ruth #1 Perigo
— Juliana! — Eu a seguro pelos braços, afastando-a de mim. Ela é louca?Estamos na estrada juntos há um mês e nessa ilha deserta as opções ficam bem escaças… e talvez essa atitude de agora explique porque ela não relatou ter se agarrado com nenhum pescador. Quer dizer, tanto tempo focada na carreira que com certeza está carente e confundiu minha oferta de coleguismo com alguma outra coisa… isso me deixa um pouco grilado, deve ter sido minha culpa, mas eu tenho namorada.— Eu sei que você no fundo, me quer. Eu vi você me olhando…Só consigo pensar que se eu olhei para ela n&ati
Ponta do Ouro e Ponta Malongane me fazem esquecer totalmente do que eu deixei para trás no Brasil. Temos praias lindas, mas as localidades africanas são paraísos imaculados pela ganância humana (por enquanto).O hotel é construído em cascos de árvores que me lembram casas élficas dos livros de J.R.Tolkien, o mar límpido e azul rodeado por montanhas e recifes diversos. Aliás, são tantos passeios e explorações que os dias de trabalho passam voando.Conseguimos filmar muitas coisas e eu tive sorte de mergulhar em todas as vezes. Como a equipe de Ribas ficou desfalcada, cobri muitos buracos e com isso, cheguei à centímetros de Tubarões-Baleias gigantescos, tartarug
Último capítulo