— Quanto mais incapaz você me julga, mais sucesso vou esfregar na sua cara! — Sussurrei, tentando manter a raiva sob controle.
Minha mandíbula doía devido à força que fazia na tentativa de não despejar contra ele tudo que estava entalado dentro de mim a anos.
Toda a frustração, a raiva, as humilhações, insinuações que ele sempre fez questão de fazer contra mim. Mas, isso não adiantaria, só mostraria a ele minhas fraquezas, armando ainda mais seu ataque, lhe dando ainda mais munição.
Ele não merecia nem um segundo mais do meu tempo, não valia a pena.
— Agora se você já terminou — Apontei para a porta. — Peço que saia, porque preciso trabalhar.
— Você está me expulsando da minha empresa? — Ele deu tanta ênfase na palavra minha que era capaz de poder tocar as letras saindo de sua boca.
— Não. — Dei a volta na mesa e me sentei novamente na cadeira. — Estou te pedindo com educação que saia da minha sala. Agora o que você fará depois é um problema exclusivamente seu!
— Esse des