RUBY PORTMAN
A volta à casa foi bastante rápida, para o meu total desgosto, e Harry não parecia nada disposto a conversar, portanto permaneci quieta durante todo o trajeto.
A essa altura, apenas um chuvisco cai sobre o belíssimo carro, o antes ambiente trevoso e com gotículas pesadas que pareciam que iriam romper a estrutura de qualquer edificação, agora se tornaram apenas pequenas gotas de água.
Seria tão bom se o humor de Harry se transformar-se na mesma coisa.
Estacionamos na garagem repleta de mais dois carros desportivos e o Lexus que Gregory costuma a conduzir.
Não espero Harry sair para me abrir a porta como costuma fazer, abro-a e dou rápidos passos para alcançar a porta de acesso ao hall de entrada, mas ele me impede.
— Não tão rápido, Srta. Portman — sua voz grave ecoa por todo espaço fechado. — Dessa vez sua astucia não a protegerá.
Merda —sussurro baixo e giro os calcanhares para o encarar.
— Vamos para o meu escritório, imediatamente — ordena e passa por mim.
Reviro os o