“Fernando”
No caminho até a minha sala eu fiquei impressionado com a quantidade de funcionários ali que conhecia a Melissa. Ela parou várias vezes para cumprimentar várias pessoas pelo nome e trocar algumas palavras.
- Como pode ser que você conheça tanta gente nesse hospital? – Eu perguntei intrigado quando a porta do elevador se fechou.
- Um tempo atrás eu ajudei o tio Álvaro a organizar uns arquivos. E também teve aquele tempo que você esteve internado aqui por culpa do Junqueira, lembra? – Ela sorriu. Sim, eu me lembrava, com certeza nunca esqueceria.
- Quando você teve tempo para ajudar o meu tio? – Eu não conseguia imaginar isso.
- Você andava trabalhando demais naquela farmacêutica, Nando, eu ocupei meu tempo livre. Mas quem eu não conheço é esse bibelô aqui. – A Melissa se virou de frente para a Hana que eu percebi que se encolheu um pouco.
- Essa é a Hana, Mel, minha assistente. – Eu observei as duas se olhando, a Hana tinha que olhar pra cima.
- Tio Álvaro, o senhor é um hom