“Guilherme”
Eu precisava pensar em uma forma de me aproximar da Lisandra, mas pelo visto não seria naquela empresa. E no apartamento que a Sabrina me deu o endereço ela não aparecia há dois dias, eu estava vigiando. O jeito seria ficar de olho no prédio onde ela estava trabalhando e a seguir quando ela saísse.
- Ai, que chato, Gui! Por que a gente tem que ficar aqui? – A Sabrina reclamou ao meu lado no carro.
- Porque a Lisandra está lá dentro e eu preciso dar um jeito de me aproximar dela. – Respondi pela terceira vez.
- Mas isso é muito chato! Ficar dentro do carro vigiando... – Eu não sei porque eu concordei em trazer a Sabrina comigo. Mas ela reclamou tanto que estava entediada e que poderia me ajudar que eu acabei concordando. Mas até agora a única utilidade que ela teve foi para me dar o endereço do Flávio.
- Sabrina, você não precisava ter vindo, mas insistiu muito. Então agora aguenta. Fica quietinha, fica! – Eu estava atento ao movimento daquele prédio, mas nada de anormal ti