“Hana”
No domingo eu acabei dormindo na casa dos meus tios, a tia Luana me aconselhou muito e disse que eu não deveria julgar o Rafael por ele ter gritado e ameaçado a própria filha, pois ela mesma precisava gritar muito para ser ouvida pelos filhos e que não era raro que eles se metessem em confusões e precisassem de mais do que conselhos para entender que estavam fazendo escolhas ruins. O interessante é que ela não apenas me contou isso, eu a presenciei gritar algumas vezes.
Eu ignorei todas as ligações do Rafael, ainda que a minha tia tenha levantado a bandeira de apoio a ele e me dito que o meu tio já tinha investigado o Rafael e que ele tinha todas as credenciais de uma boa pessoa, eu ainda me sentia desconfortável, uma pequena parte dentro da minha cabeça gritava que eu não deveria confiar, que eu nunca mais deveria confiar em nenhum homem.
Mas o resto de mim ansiava por ele, meu corpo sentia falta do dele e eu dormi mal as duas noites que passei longe dele. E não era só o meu c