– Você parece que exala trabalho. – Coloquei minha bolsa em cima da cama.
Matthew está na janela olhando a paisagem. Tirei meu casaco, a casa está bem quentinha.
– A culpa não é minha de querer trabalhar tanto. – Ele me olha e dá de ombros. – Viu que não falei nada. As pessoas que vem atrás de mim.
– Por que você é muito bom no que faz? – Debochei.
Matthew veio até mim em passos lentos. Continuei ali parada, olhando ele se aproximando. Seu olhar é desafiador ao mesmo tempo acolhedor, por alguns segundos me pego lembrando do que senti com ele mais cedo quando estávamos em nossa cama. Não é coisa da minha cabeça, mas ainda não consigo colocar em palavras. Matthew colocou suas mãos fortes em minha cintura e me puxou contra seu corpo. Apoiei minhas mãos em seu peito. Matthew abaixou seu rosto indo em direção ao meu ouvido.
– Você sabe que sou, minha Aria. – As duas últimas palavras foram mais longas.
Senti minhas pernas fraquejarem e não queria está tão entregue assim. Tão sua. Me afastei