20. LUNA
Após terminar a reunião apressadamente, vou ao encontro do Eduardo e ao chegar no restaurante ele já me espera. Assim que me vê, ele acena para mim e vou ao seu encontro.
— Luna, o que tanto quer conversar comigo, com tanta urgência? Laerte me ligou, pedindo que eu te ajudasse.
— Preciso que você seja o meu advogado, pela guarda da minha sobrinha, aliás, minha filha.
— Agora fiquei confuso, Luna. Você cria uma sobrinha e omitiu a informação que é mãe?
— Não tive outra alternativa. Sei que o Célio naquele momento queria alguém para trabalhar sem filhos. O advogado que cuidava do meu caso vai embora e a avó da menina apareceu para disputar a guarda comigo — desabafo o que tá instalado na minha garganta, chorando bastante.
— Luna irei te ajudar. Farei o impossível para você ganhar logo essa guarda.
— A avó da Elisa é muito rica, a filha fugiu de casa com o meu irmão e desse amor nasceu a minha pequena, mas um acidente tirou a vida dos dois... — Não consigo terminar a história.