Usei o nome dele de clube de propósito. Eu não conseguia chamá-lo de Trent.
Não depois disso.
Ele deu um passo na minha direção, hesitante, mas eu já estava me virando. Alguém me chamou — Baby, talvez. Mas era como se minha mente tivesse desligado.
Meu corpo agiu por conta própria.
Corri.
A porta do clube se escancarou, e o ar frio da noite bateu no meu rosto como um tapa. Meus olhos ardiam, e eu não sabia se era de raiva, de medo ou de pura decepção.
Na calçada, reconheci a silhueta de Darrion, o pai de Trent, parado ao lado do carro com um cigarro aceso. A brasa iluminava parte do seu rosto duro e calmo.
Abri a porta do carro com mãos trêmulas, entrei e bati a porta antes mesmo que ele pudesse reagir.
Ele me olhou, confuso.
"O que aconteceu, Elise?"
Minha voz saiu entrecortada, sufocada pelo choro que eu segurava desde lá dentro.
"Eu preciso que me tire daqui. Rápido."
Darrion jogou o cigarro no chão e o esmagou com o salto da bota.
Entrou no carro sem dizer uma palavra, ligou o mot