Renato levantou a cortina e, com Fabiana ao seu lado, foram em direção a porta silenciosamente. Seus passos quase inaudíveis, e lá fora, também não havia nenhum som.
Depois de esperar um momento, ele abriu a porta e se escondeu rapidamente atrás dela, certificando-se de que não havia movimento. Só então ele se inclinou para fora e deu uma rápida olhada.
Em um instante, seu sangue congelou.
À frente, as lanternas do corredor iluminavam os degraus, onde estavam caídos três cadáveres. Eram as servas que acompanhavam Fabiana, todas elas com a garganta cortada, sem tempo sequer para gritar.
O sangue escorria pelos degraus de pedra, tingindo-os de vermelho.
Renato imediatamente pensou no massacre da família Sonata e exclamou:
— Pai, mãe...
Ele estava prestes a correr para fora, mas foi detido pela Fabiana.
Fabiana estava pálida, os lábios tremendo ao falar:
— Acho que... Acho que eles vieram atrás de mim.
Renato imediatamente compreendeu, era possível que fossem espiões da região Caleste bus