Renato avançou e agarrou o pulso dela, dizendo:
– Vem, vamos para a Casa da Saúde.
Fabiana se soltou com força de sua mão, se recusando:
– Não vou.
Renato ficou parado no pátio, com o olhar sombrio ao falar:
– Se você não for, eu te levo à força. Vai sozinha ou quer que eu te amarre e te leve nas costas?
– Você ousa? – Fabiana exclamou com raiva, se sentindo ainda mais injustiçada. – Eu só disse uma frase, qual é o grande crime que cometi para ter que ir me humilhando assim?
Renato, com os dentes cerrados, disse com raiva:
– Você sabe o que fez, e suas transgressões... Nem fale de uma humilhação dessas, até mesmo matar você não seria demais. – Ele olhou para as servas ao lado e gritou. – Saia daqui!
As servas, assustadas, correram para fora.
Fabiana olhou para ele, reclamando com os olhos vermelhos:
– Olha como você está me tratando agora, tem alguma semelhança com o que éramos antes? Você realmente me despreza até os ossos. Se é assim, por que se casou comigo?
Renato, completamente à