Capítulo 95. Paixão proibida
"Diana"
Ícaro partiu um pedaço de bolo e colocou na minha frente — um bolo que ele mesmo tinha feito.
Tinha virado uma rotina maluca: às vezes eu aparecia de dia, às vezes de noite, dormia ali e era mimada na manhã seguinte com ele me servindo café da manhã.
Cada dia eu dizia que seria o último. E, no entanto, terminava na cama dele, querend mais no dia seguinte. Não saíamos para lugar nenhum; existíamos somente ali, naquela casa. Ícaro não perguntava, não pressionava. Eu não tinha ideia do que era aquilo entre nós. Só sabia que não poderia existir.
— Tudo bem? Você está distraída — Ícaro estava apoiado na pia, com uma xícara de café. Ali eu não era Diana Salvatore, Diretora de Marketing da Seg29, futura herdeira, futura noiva de outro homem em um casamento arranjado apenas como um mero acordo comercial. Ali eu era só Diana.
— Não é nada… é só um problema no trabalho. — De vez em quando conversávamos sobre nossos trabalhos, o que eu fazia, o que ele fazia. Ícaro era um homem inteligen