Capítulo 16. Fúria
Eu sentia o olhar de Augusto enquanto comia com calma, a comida era deliciosa e merecia ser apreciada com calma.
Mas, na verdade, meu coração estava disparado, desestabilizar Aline me deu uma injeção de adrenalina. Ela me lembrava um pouco a minha irmã, arrogante, me olhando com pena, como se eu fosse ingênua e burra.
Porém não era só adrenalina. Eu tinha me agarrado com Augusto na água, de verdade — beijado com vontade, sentido seu toque firme pelo meu corpo, não era fingimento, eu estava com tesão. Ele havia acordado meu corpo, que agora eu sentia necessitado.
Eu sabia por que ele queria tanto voltar para o bangalô. Eu dizia que não sentia vontade de me entregar a Augusto, mas agora, enquanto comia, era só o que eu conseguia pensar.
Era uma péssima ideia.
Quando terminamos de comer, Augusto parecia aliviado, o objetivo era voltar para o bangalô. Ele me segurava pela cintura com firmeza.
Já estava escuro, o céu estava estrelado e clima agradável. Eu me sentia feliz e leve, de um jei